sexta-feira, 30 de julho de 2010

Aprendendo a Amar Parte III - Na Dor o Sofrimento é Dividido

Mayra leu a carta, e foi se lembrando da voz de sua mãe, de seu rosto, e um filme começou a passar em sua cabeça: desde quando ela era criança, e ia dormir no quarto da mãe quando tinha pesadelos, das homenagens no dia das mães e no

aniversário, as suas festas de aniversário, os abraços e todos os momentos felizes, e também as brigas, o castigos, as surras e as várias horas que ela passava chorando no quarto por ter brigado com a mãe.

Ela lê carta novamente, coloca do seu peito, e por alguns instantes ela ficava aérea, tentando filtrar o que acabara de ler, ela ainda não podia acreditar que havia perdido sua mãe, pois mesmo estando longe ela ainda amava a mãe.

Depois alguns minutos ela volta para si, e sua tia diz num tom agressivo-Você leu essa carta?

Mayra responde desesperada:

- Li sim tia, onde é que está a minha mãe?

Sua tia começa brigar com ela:

- Sua mãe agora está morta, e a culpa é sua, por que você é uma filha desnaturada e sem coração, onde é que já se viu uma filha largar a mãe sozinha no mundo como se ela fosse um lixo, você é a culpada, foi

você que fez a sua mãe se matar, e você vai vir comigo agora estou mandado, e agarra violentamente o braço de Mayra, que se desprende com força, e altera o seu tom de voz

- Me larga, quem você pensa que é pra me tratar assim, você é minha mãe nunca foi, e nem nunca será, e você não tem o direito de se meter na minha vida, de dizer o que eu faço ou

vou deixar de fazer, eu só quero ver a minha mãe pela ultima vez, onde é que ela está?

Com o ar de superioridade insuportável

l a tia de Mayra diz:

- Você é uma menininha detestável, e muito mal educada, a sua mãe que você matou, está IML, e todos da família estão no velório esperando que o corpo dela chegue.

Mayra num rompante de desespero diz:

- Eu vou ir lá, eu preciso ver a minha mãe! e sai correndo, Alexandre vê seu desespero e grita de longe:

- Mayra!

E chega mais perto:

- Meu amor que te aconteceu, por que você está assim?

Ela abraça-o fortemente e começa a chorar. Ele acaricia os longos cabelos de índia de Mayra, e

delicadamente tira a cabeça dela do seu ombro, enxuga as suas lágrimas, e com uma voz solidária e compreensiva e também preocupada lhe pergunta:

- O que te aconteceu meu amor?

Ela ainda chorosa lhe diz:

- Alê, o apelido carinhoso que ela lhe dava, minha mãe, se suicidou, e a culpa é minha.

Alexandre, o indicador na boca da sua amada, e suavemente lhe diz:

- Shiu, nunca mais repita isso meu amor, você sabe que a culpa não é sua, e eu estou aqui

com você, eu vou ir junto com você ver a sua mãe.

- Não precisa.

Ele acaricia o rosto de Mayra, e coloca em seus ombros:

- Claro que preciso eu não vou te deixar só numa hora dessas, eu vou pedir pro meu pai levar a gente, Alê entra no thriller de seu pai com Mayra, e lhe explica o ocorrido, e juntos eles vão para o velório. Os pais de Alexandre deixam os dois no velório e retornam para o circo.

Toda a família de Mayra estava lá, e a interrogaram bastante por ela ter fugido, Alê se sentia

um E.T no meio de tantas pessoas d

desconhecidas, algumas o fuzilavam com os olhos, e outros o receberam muito bem.

De repente tudo se silencia, e vem o carro funerário com um caixão, abrem o caixão e lá está o corpo da mãe de Mayra, deitada com muitas flores, com uma expressão serena, vestida de

branco ela se aproxima e acaricia o corpo de sua mãe:

- Mãe, desculpa por todas as vezes que eu fui grossa com a senhora, por todas as vezes que eu fiz a senhora

chorar, e por ter fugido de casa, é que eu fui fraca e não aguentava mais viver daquele jeito, e eu encontrei um amor, ele me faz feliz, eu vou sentir muita falta da senhora, por que será que a gente só dá valor quando perde? Por quê? Se eu pudesse voltar no tempo faria tudo diferente, ao lado do caixão de sua

mãe ela cai de joelhos e chora, Alê ajoelhasse a

frente dela, e lhe da um abraço muito apertado e começa a sussurrar no ouvido dela:

- Meu amor, eu vou estar aqui pra sempre, sempre que você precisar independente do momento e da situação eu vou estar aqui, pra te dar todo o meu afeto, todo o meu carinho, todo o meu amor, chora meu bem, chora, solta tudo que tem dentro de você isso vai te fazer

bem, mas lembre-se que eu estou com você e sempre vou estar nos momentos bons e ruins, eu

quero ficar

com você pra sempre, eu vou te ajudar a superar essa dor que você está sentindo, o nosso amor vai nos dar força.

Vendo aqueles dois jovens ali juntos, num amor tão forte, tão puro e tão infantil, muitos se emocionam Alê acaba conquistada a simpatia de muitos, pois eles conseguem ver que existe um amor verdadeiro entre eles, e que Mayra não era

uma menina doida, que saio correndo atrás do primeiro cara que viu, mas uma menina madura que lutava pelo seu amor, a qualquer preço.

Mayra passa uma noite, que parece eterna no velório, triste, e muitas vezes se culpando, alguns parentes vem prestar solidariedade a ela, a abraçá-la, mas Alê fica o tempo todo ao seu lado, lhe dando apoio e carinho, e muito triste por ver a amada, assim e muito preocupado pois ela não comia a quase um dia inteiro, delicadamente, ele deita Mayra em seu colo, e faz carinho em sua cabeça até que ela durma, com ela dormindo em seu colo ele choro, pois nunca viraMayra assim, e o sofrimento de Mayra cortava o coração de Alexandre, os dois sofriam juntos.

Depois de algumas horas quando o dia já amanheceu, Alê Mayra tocando com muito tato em seus ombros;

- Amor, acorda!

- Cadê minha mãe?

- Ela fui levada pro cemitério daqui a pouco é o enterro, você quer ir?

Com uma voz trêmula ela responde:

-

Quero.

- Tem certeza?

- Tenho! É minha mãe, eu preciso me despedir dela, dar o meu ultimo adeus, dizer o quanto eu a amo. Alê passa na minha antiga casa comigo eu preciso tomar um banho, escovar os dentes.

- Você ainda tem chave?

- Tenho eu guardei como lembrança da minha mãe. Ela chaveiro de porta retrato em forma de coração duplo com uma foto dela outra da mãe.

- E de lá vamos direto pra cemitério, eu não sei se vou aguentar Alê.

- Eu estou com você.

Os dois vão até a antiga casa de Mayra ela fica muito tempo em cada cômodo, se lembrando de tudo o que vivera com a mãe, ele acompanha tudo de longe com o coração partido, e se controlando para não chorar.

-

Amor, vai tomar um banho, você está cansada, você precisa de força pra se despedir da sua mãe.

- Aí Alê, eu nós brigamos tanto, mas sempre à amei, por que ela me deixou.

- Amor, ela não te deixou, nem nunca vai te deixar, de onde ela estiver ela vai olhar por você. Ela entra no banho.

Alê sentasse no sofá com os dois joelhos encolhidos em direção ao peito, com a cabeça abaixada, e recomeça a chorar, neste momento milhares de coisas passam pela cabeça dele:

Como ajudar Mayra num momento tão difícil? Será que ela suportara tudo isso? Será que o deles ainda suportará tudo isso? Ou até mesmo o que será dele quando a sua mãe se for?

Mayra sai do banho um pouco melhor, e ve Alê no sofá:

- Tudo bem meu amor?

Ele rapidamente enxuga as lágrimas:

- Tudo sim, podemos ir?

-Podemos! Amor eu não sei o que seria de mim sem você nesse momento, grata pela força. Ela o abraça fortemente:

- Amor você não dormiu nada deve estar muito cansado, tá tudo bem com você?

- Tá sim amor, ao lado tudo fica bem sempre.

Ela sorri e ele pega na mão dela e lhe pergunta:

-Vamos?

-

Vamos.

Os dois chegam no cemitério, o caixão está reaberto para o ultimo adeus. Mayra se aproxima do corpo da mãe:

- Eu te amo, e distanciasse e voltou para junto de Alê.

O caixão é tampado e colocado em carrinho para ser transportado, os tios de Mayra erguem o caixão e levam para o seu leito.

Mayra aperta fortemente as mãos de Alexandre, e o caixão é colocado naquele buraco, e a terra começa a ser jogada, e a cada punhado de terra, a Mayra vê que sua mãe está mais longe, a cada punhado de terra e como se tirassem um pedaço da vida de Mayra, rosas são jogadas em homenagem a mãe de Mayra, que só agora via o quanto a mãe era importante e o quanto ela a amava, até que a mãe é coberta pela terra, e o padre reza suas ultimas palavras. Mayra da seu ultimo Adeus.

5 comentários:

Glauco Silva disse...

Opa, blz Jhow?

Rapaz, colocar vídeo do Youtube é fácil.
Só copiar o código do vídeo e colar no mesmo local que vc posta o texto.

Abraço, bom fds.

UN VOYAGEUR SANS PLACE disse...

O final não é muito feliz, mas quem sabe não aconteceu tudo pelo bem?

Abraços.

O Velho disse...

Jhow, haverá outras oportunidades!

Fez muita falta lá, viu?

Abração!

;-)

Glauco Silva disse...

Histórias assim acontecem o tempo todo, mas sempre há um propósito, nada acontece por acaso.

AAAA, curto Fresno desde 2006, antes deles serem famosos.Já Restart foi só pra ilustrar ,acompanhar o post,rsrs.

Abraço,até mais.

Sempre Fênix disse...

Oi ... td bem ?
Vim retribuir a visita e agradecer o krinho do comentário!

Finais felizes nem sempre acontecem , mas sempre há um pq em cada detalhe do q nos acontece!!!
Qd puder..volte aos meus Sonhos

Beijos